quarta-feira, dezembro 20, 2006

LAVANDO A ROUPA SUJA

Pedir demissão ou ser demitido não costuma ser situação agradável. Em geral, quem sai está na ponta mais fraca da corda, onde a queda é maior e as mágoas mais profundas. Há exceções, claro, para confirmar a regra.

O processo de demissão de um funcionário ocupa espaço longo nas teorias modernas de gestão de pessoas - o nome pomposo para o velho departamento de recursos humanos, que nos tempos de nossos avós era simplesmente "pessoal".

Pois os teóricos da área deveriam dar uma olhada em volta num fenômeno recente. As demissões, quase sempre cercadas de mistério a respeito de suas razões e motivações, estão gerando nos últimos tempos documentos interessantes sobre as relações de trabalho nas grandes corporações. Muita gente está vindo a público contar suas histórias pessoais em cartas abertas. No mínimo, estão lançando uma luz sobre as práticas das empresas e suas relações com os profissionais que contratam.

Um caso específico recente é o do repórter Rodrigo Vianna, da TV Globo, que escreveu um longo depoimento sobre sua vivência de doze anos na empresa da qual vai ser desligado em breve.

Vale a pena conferir em http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1309377-EI6584,00.html


Antonio Basílio