quarta-feira, setembro 06, 2006

ENCONTRO DAS ARTES

Hermann Nass

A noite foi de muitas histórias. O grupo reuniu editor, designer, jornalista, fotógrafo, cineasta, escritor ... Na foto, clicada por Roberto Rosa, Tereza Baumgarten, da Editora Versal, o fotógrafo Américo Vermelho, a designer Karin Mathuy e o escriba desta nota. Todo o grupo esteve envolvido, de alguma forma, na criação e consolidação de uma imagem corporativa para a Odebrecht, a gigante brasileira na construção pesada. Empresa pioneira na globalização das atividades, há décadas presta serviços em países tão distintos como Chile e Angola, Estados Unidos e Portugal. Como coordenador de comunicação da Odebrecht na década de 90, minha atribuição era reconstruir a imagem da empresa, envolvida em terríveis escândalos de corrupção. Eram outras épocas. Porém, os mesmos costumes ainda persistem no país. Muda governo, muda partido, ficam os mesmos problemas. A Odebrecht resolveu fazer diferente, fazer o que é correto, e está aí: mais forte que nunca, ajudando a construir e reconstruir Angola (por duas vezes estive em Angola a trabalho, ambas em plena guerra civil que teimava em se perpetuar) por mais de vinte anos. Mesmo nos piores momentos.
Foram muitas histórias naquela noite de festa. Dali, já de madrugada, dei uma carona para Américo Vermelho e quase vimos o dia clarear num banco da Praça São Salvador, tomando a última no único trailer que continuava aberto. Por nossa causa, óbvio. Minha mulher ficou brava de tanta preocupação, coitada! Morar no Rio gera certas paranóias. Bons tempos quando era possível curar a bebedeira num banco de praça. Mesmo assim, foi uma noite brilhante.