terça-feira, novembro 14, 2006

DA IMPRENSA ÀS IMPRESSORAS

Sempre gostei de ler impressos. Gibi, folheto, santinho, bula, em letras grandes ou miúdas. Palavras, letreiros, frases em camisas, com ou sem significado, sempre atraíram meus olhos como ímã.

Talvez por isso tenha virado jornalista, ainda alheio aos riscos de um clichê errado, uma troca de letras, um parágrafo truncado. Corte-e-cola não era uma metáfora digital e o carbono vinha antes da segunda e terceiras vias. Escreveu, não leu, pau comeu.

Isso deve explicar minha irritação com impressoras que não são detectadas, mesmo depois de trocado o drive, verificados os cabos e reinstalada a tralha toda. Ou com desalinhamento de cores, jatos entupidos, papel que não entra ou não sai.

Consertar? Quando tiver esquecido que a impressora existe, ela voltará com um defeito diferente, sem diagnóstico ou solução.

Tenho cinco impressoras, entre casa e escritório (2 HP, 2 Canon, 1 Epson), e nenhuma funciona como ou onde eu gostaria. A estratégia dá certo: cada vez que penso em consertar uma, pelo custo e saco-cheio acabo comprando outra, supostamente barratinha.

Socorro!

Fewerton