segunda-feira, dezembro 04, 2006

CHEF NASS


Hermann Nass

Justiça seja feita: o serviço do Bar Lagoa melhorou muito!

Me lembro de como clientes eram maltratados nas tardes e noites de outros verões cariocas. Sempre cheio, o bar até conquistou a fama de só ter garços carrancudos e displicentes, que teimavam em não aparecer quando mais se precisava deles. As reclamações eram muitas e iam desde chopes encomendados e não trazidos até porções mínimas - ridículas mesmo - de salada de batatas ou rosbife.

Não tenho queixas. Desta vez, fui atendido pelo tipo de garçom que gosto, aquele que se faz presente e discreto nas medidas certas. Ele aparecia quando o chope estava baixo, quase no último gole. Trazia na meia pressão, com aquela generosa espuma. O controle do consumo, feito com as tradicionais bolachas de chope, era preciso. A comida veio antes mesmo de terminar o primeiro copo: uma generosa porção de rosbife com salada de batata. Que não tinha nada de pequena.