sábado, setembro 23, 2006

POESIA NOS MUROS DE GAZA 2

Outro grafite em um muro de Gaza.

POESIA NOS MUROS DE GAZA

Grafite em um muro da Faixa de Gaza.

BOM DIA !


Alexandre Moreira Leite


A
Confeitaria Brilho Musical recomenda para este sábado, 23 de setembro (data de nascimento dos gênios John Coltrane e Ray Charles):

"Every Time We Say Goodbye"- Ray Charles & Betty Carter

"All Blues" - Milles Davis & John Coltrane (do clássico "Kind of Blue)

"What'd I Say" - Ray Charles

“Acknowledgment” - John Coltrane (do também clássico "A Love Supreme")


ESTAMOS OPERANDO
EM CARÁTER EXPERIMENTAL
PERMANENTE.

sexta-feira, setembro 22, 2006

HYPER REALISMO

quinta-feira, setembro 21, 2006

DIA DA ÁRVORE 2 - TORTURA VERDE

Hermann Nass

Dois homens medem a área a ser ocupada por uma piscina, em meio a escombros da obra de ampliação de uma escola particular e galhos decepados de uma grande mangueira. A morte da árvore, carregada de frutos verdes, é lenta. A cada dia, novos galhos são cortados, num espetáculo desanimador para os vizinhos desta bela mangueira.

DIA DA ÁRVORE 1

Alexandre Moreira Leite

Esta mangueira fica em frente da minha varanda. Sempre dou uma conferida para saber como ela está sendo tratada. Por enquanto, não corre perigo de vida e sua sombra continua sendo um refúgio nos ensolarados dias cariocas. Hoje, Dia da Árvore, faço uma homenagem a todos que preservam o verde, que pensam no verde, a maior herança que podemos deixar para os nossos filhos.

quarta-feira, setembro 20, 2006

CORUMBÁ

Hermann Nass

Enquanto os fiapos Toninho Vaz e Antonio Basílio viajam, respectivamente, para Floripa e para Brasília, eu arrumo as malas para mais uma ida a Corumbá. Calma, é só para dirigir um vídeo release e um clipe sobre o Projeto Vale Música. A equipe da Midmix embarca amanhã para dois dias de captação na cidade. Na foto, meu melhor momento durante a direção de um institucional no Espírito Santo. Tem trabalho que é punk!!!! Corumbá vai ser tranqüilo.

SOB O CÉU DE BRASÍLIA

foto de Ivaldo Cavalcante


Por motivos profissionais - calma, gente, nada a ver com política - tenho que ir à Brasília esta semana. Na verdade, vou fazer uma triangulação. Rio-São Paulo-Brasília. Uma espécie de eixo do mal verde-e-amarelo. Sabe, me angustia ter que descer no planalto central. Não pelo povo, claro. Os candangos são gente agradável, hospitaleira. Vivem um Nordeste sem praia nem caatinga, é verdade. E quem diz que Brasília fica afastada do Brasil é porque freqüenta apenas a corte, nunca vai à periferia. Brasília é do Lago Paranoá, da Academia de Tênis. Mas também é de Taguatinga, Ceilândia, Gama, onde a pobreza nada fica a dever ao Capão Redondo ou à Maré.
O que me angustia em Brasília é ver tão de perto o céu e sentir tão forte o cheiro do inferno.


Antonio Basílio

terça-feira, setembro 19, 2006

FLORIPA, HERE WE GO


Vocês lembram das crônicas de Arthur Xexéu e Cora Ronai, n´O Globo, falando do prosaico ato de “fazer as malas” antes de viajar? Eles contavam peculiaridades sobre os momentos que antecediam a ida deles para a Alemanha onde foram trabalhar na Copa do Mundo. Falavam da ansiedade ao compor o guarda roupa ideal e dos utensílios usados pelos viajantes nesses dias. Tudo baboseira.
Mas, mesmo correndo o risco de ser considerado a “mala” desta crônica, resolvi contar a vocês os MEUS momentos, estes que antecedem a minha viagem a Florianópolis, para onde estarei seguindo dentro de 15 minutos.
Vou participar como palestrante do lançamento de Paulo Leminski: Do carvão da vida o diamante do signo, livro do escritor catarinense Jayro Schmidt. São ensaios literários enfocando diferentes aspectos da obra do curitibano Leminski (1944-1989), de quem escrevi a biografia O Bandido que sabia latim (Record).
Tudo vai acontecer amanhã, quarta, dentro do 1º. Festival de Final de Inverno, na Universidade de Santa Catarina, às 19 horas.
Para animar a festa e fechar a noite, show da banda Jeremias Sem Cão, que promete quebrar tudo...

Sei também que em Floripa vou conhecer dois novos camaradas, Vinícius e Marco, poetas que encontraram antes meus livros e fizeram “gato e sapato” para me arrastar nesta aventura sem sobressaltos.
Tem pelo menos 30 anos que não vou à ilha, onde costumava passar os carnavais nos anos 60, na minha pós-adolescência. Meus acampamentos aconteciam sempre na então deserta e distante praia de Canavieira e os bailes no Lira Tênis Clube.
Estou levando na bagagem, como vocês podem ver, pequenas coisas de valor circunstancial: um laptop, uma revistinha do Zéfiro, uma garrafa de Claudionor, alguns livros, calção e camisetas. Levo também uma preciosidade para mostrar aos sensíveis: um DVD com imagens e performances do Leminski, em 1988, no Jornal de Vanguarda, da TV Bandeirantes. Para quem nunca viu o bardo em ação é uma boa oportunidade. Para começo de conversa.

Toninho Vaz, com o pé na estrada

segunda-feira, setembro 18, 2006

36 ANOS SEM HENDRIX

Alexandre Moreira Leite

Volta e meia passa na TV a cabo um filme sobre a vida de Jimi Hendrix. Eu, particularmente, não gosto. Acho falso, sem vida...
Bem diferente da história deste neto de cherokee nascido em Seattle. Prefiro, ao invés da ficção, de ver ele tocando ao vivo. Incendiando, literalmente, o palco do Monterey Pop Festival ou protestando em Woodstock contra a guerra do Vietnã. Hoje, recomendo duas versões dele para clássicos de Bob Dylan: “All Along the Watchtower” e “Like a Rolling Stone”.

domingo, setembro 17, 2006

MANOBRA ARRISCADA

Hermann Nass

O Zepellin foi se aproximando do Corcovado rapidamente, assustando a vizinha lá de casa. Dona Maria só parou de gritar quando viu o bichão surgir novamente do outro lado da montanha. Não entendo muito de dirigíveis, mas garanto que nunca vi qualquer outro objeto voador chegar tão próximo da pedra. Nem dona Maria, que jamais gritou tanto como nesta hora.